Monday, January 24, 2011

Para Dani

Me gusta esta foto para tu perfil, hehehehe...

Friday, January 14, 2011

Para dani

Hola Dani! Saludos y felicitaciones por este post!

Me gusta, me encanta, me llena y me da esperanza, ternura y bienestar.

Eso es lo que este niño fué capaz de lograr, su corazón limpio, su mente sana y de sus labios emanaron palabras sencillamente llenas de amor y del bueno.

Los adultos no entendemos la extensión infinita de lo que llamamos amor. En tu anterior post publicastes "Elogio al amor" en donde dice que esta vida no es sostenible sin amor, o sea, que si todo se materializa y se vuelve todo intelectual dejamos de percibir lo grande que es vivir.

Si Dani, todos estamos faltos de amor y todos somos capaces de amar, los sicólogos tienen mucho trabajo y arduo. Hemos desperdiciado mucha energía vital en el desamor y la desconfianza. Hemos abirto la puerta a el dolor, la tristeza y la soledad.

Como parte de esta creación estamos vibrando en una frecuencia totalmente equivocada y por eso confundimos todo. No hay mejor fuerza liberadora quen las palabras de este niño, y es de un niño que aún no sabe lo dura que es la vida de donde nace ese mensaje.

Hoy mismo le diré a mi hijo que lo amo como el tamaño de una Jirafa! Le diré a mi novia que que la amo del tamaño de una jirafa! A mi familia también! y eso porque lo siento de verdad y la frase es sencillamente exacta para decirlo y demostrarlo.

Gracias por este post Dani, gracias por ese niño por tu amiga maestro, y por compartirlo con todos nosotros.

Dios es Amor!

de dani

te amo do tamanho da girafa


Dia desses estava conversando com uma amiga pelo telefone, quando, de repente ela disse: “TE AMO DO TAMANHO DA GIRAFA”. Fiquei surpresa com a frase, mas não com o afeto que continha nela, pois ao longo dos anos de nossa amizade, sempre tivemos a cumplicidade de expressar nossos sentimentos uma à outra. Minha surpresa tinha relação com o QUE TAL FRASE REALMENTE SIGNIFICAVA “(...amor do tamanho de uma girafa? O que seria?).

Em seguida, minha amiga explicou que durante uma de suas aulas (ela é professora), foi exatamente esta frase que ouviu de uma de suas alunas (com idade entre 4 e 5 anos). Contou que durante uma de suas explicações, a garotinha olhou-a bem nos olhos e anunciou: “PRÔ, EU TE AMO DO TAMANHO DA GIRAFA!” e voltou aos seus afazeres, sem mais nada dizer. Sem que a professora pudesse aprofundar-se no tema.

Tal situação invadiu os meus pensamentos, passei dias refletindo: “o que realmente está contido nesta frase?”. Nós adultos temos a incrível necessidade de questionar tudo, de ampliar tudo, de querer entender tudo... Mas...QUANTO DE AMOR SIGNIFICA: TE AMO DO TAMANHO DA GIRAFA. Será que NÓS adultos... somos capazes de quantificar tal expressão? E se formos... será que realmente somos capazes de entender seu real significado?

Sabemos que as crianças durante a primeira infância raciocinam através do PENSAMENTO CONCRETO e são incapazes de abstrair. É só com o seu desenvolvimento que sua forma de pensar também se transforma. Mas, se por um lado, quando criança ela não entende o abstrato, é com ela também que muitos de nós aprendemos nossas maiores e mais importantes lições, pois a criança é capaz de sentir e expressar-se sem culpa, vergonha e restrições; a criança é capaz de avaliar, comparar e EXPRESSAR seus pensamentos de uma forma invejavelmente libertadora.

Impossível é então, deixar de perguntar: “QUANTO É AMAR DO TAMANHO DA GIRAFA?” Amar muito? Amar de forma grandiosa? É amar o mais alto que a vista seja capaz de enxergar? Em quê pensava esta criança ao expressar-se assim? Nunca saberemos a verdade (se é que é realmente importante conhecê-la), só teremos a certeza de que a professora dela mereceu a confissão.

E nós? “ADULTOS?” O que amamos do tamanho da girafa?

Ou ainda: Quando nos perdemos desta pureza de sentimentos? Quando deixamos de nos expressar? Quando começamos a mentir? A omitir... Coisas, pensamentos e sentimentos? Quando iniciamos esta loucura que vemos hoje? Pais que matam e mutilam filhos; Filhos que são arremessados de janelas de casas ou de carros; netos que maltratam seus avós; filhos que – por ciúmes, doença ou ganância, cometem crimes bárbaros contra seus pais?

Quando deixamos de amar alguém “DO TAMANHO DA GIRAFA?” e passamos a amar outras coisas? O QUE NÓS AMAMOS DO TAMANHO DA GIRAFA? Poder? Prestígio? Dinheiro? Status? Posição Social?

Quando deixamos de amar? Quando NOS DEIXAMOS? E nos trocamos. ...nos trocamos pelo quê?

Será que TROCAMOS O SER PELO TER? O “NÓS” PELO “EU”?

A sensação que possivelmente teremos – ao observarmos uma criança – é que a vida é bem mais simples do que “NÓS ADULTOS” planejamos e fazemos dela. A vida é COMO DECIDIMOS QUE ELA SEJA, em outras palavras, COMO ESCOLHEMOS VIVÊ-LA.

Esta criança sábia utilizou-se certamente do maior animal que conhecia, para falar do tamanho do seu amor pela professora. Não precisou de títulos para nos ensinar o óbvio: QUE O AMOR É PARA SER EXPRESSO, COMPARTILHADO, SENTIDO... CONFESSADO!

Esta criança foi SÁBIA porque não teve pudores, pois... AMA E DIZ... e certamente DISSE NO INSTANTE EM QUE SENTIU....pois não ESPEROU terminar o ano para dizê-lo, não ESPEROU terminar o dia para confessá-lo, não ESPEROU sentir-se AMADA para revelar...apenas disse no instante em que sentiu! Por isso, sua sabedoria está além de títulos, “simplesmente” porque SOUBE MANIFESTAR O SEU AMOR A ALGUÉM... ”simplesmente” porque foi honesta com seus sentimentos, generosa com o próximo.

Os consultórios de psicologia estão repletos de pessoas cuja queixa faz relação ao AMOR e a carência em encontrá-lo. AMOR não somente na forma “homem x mulher” e suas variáveis, mas o AMOR entre pais e filhos, filhos e pais; amor entre os amigos; amor pelo que se Faz, Acredita, por uma Causa, uma Crença... um Valor! Ao invés disso, observamos a competição, a correria, acomodação, o “deixar para amanhã”, o individualismo, a “falação desenfreada e desconexa”, a argumentação dos próprios valores sem que haja empatia pelo outro.

“AMAR DO TAMANHO DA GIRAFA”, deveria ser um PROJETO DE VIDA, uma FILOSOFIA... UM NOVO CONCEITO DE MILÊNIO, porém, ao invés disso, intelectualizamos, criamos teorias....quando talvez o mais sensato fosse apenas dizer: “EU TE AMO” - “VOCÊ É REALMENTE MUITO IMPORTANTE NA MINHA VIDA!”. Quem sabe deveríamos dizer mais vezes e a mais pessoas: EU TE AMO! AMAR, AMAR, AMAR E EXPRESSAR O AMOR, sem que necessariamente espere-se algo em troca!

John Lennon já dizia: “só precisamos de amor!”

A idéia aqui, não é “intelectualizar a atitude da criança”, mas simplesmente... IMITÁ-LA em nossas vidas e com àqueles que AMAMOS para que, dessa forma, cada um deles saiba da importância que possui em nossa existência, para que cada um deles saiba o verdadeiro lugar que ocupam em nossos corações.

Sábia criança... Sábias palavras! É a única conclusão que precisamos fazer.

E você? Quer dizer “EU TE

Tuesday, January 11, 2011

De Dani

Elogio ao Amor


Miguel Esteves Cardoso





Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.

Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavanderia.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá tudo bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.

O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”.

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.

Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.

A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.

Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também